Curso Captação de Recursos para Projetos Culturais de como fazer o planejamento e a elaboração de um projeto cultural, Apresentação, Objetivo, Justificativa, Público-alvo, Etapas de trabalho, Cronograma de atividades.
Abordaremos os itens essenciais para o planejamento e a elaboração de um projeto cultural, ou seja:
Apresentação; Objetivo; Justificativa; Público-alvo; Equipe; Etapas de trabalho; Cronograma de atividades; Orçamento; Plano de divulgação/comercialização; Plano de distribuição e Plano de contrapartida.
Esperamos que, ao final da leitura, você seja capaz de:
•. Definir um projeto;
•. Descrever as características de um projeto;
•. Definir um projeto cultural;
•. Identificar as quatro fases do ciclo de vida de um projeto cultural;
•. Reconhecer as etapas de elaboração de um projeto cultural;
•. Elaborar um projeto cultural.
Um projeto é dividido em fases, com características próprias, que juntas constituem o ciclo de vida do projeto.
A estrutura básica desse ciclo compreende quatro fases: conceituação, planejamento, execução e conclusão.
Normalmente, as fases são sequenciais e a sua quantidade dependerá das especificidades de cada projeto.
1. Conceitual – A ideia central é desenvolvida, a estruturação do projeto é iniciada e o seu escopo definido. Tem- -se, portanto, uma visão geral do que se pretende produzir.
2. Planejamento – O projeto ganha corpo e todas as necessidades para que o objetivo seja atingido são identificadas, bem como definido o melhor caminho a ser percorrido.
No final desta etapa, o projeto deverá ser cuidadosamente revisto e as alterações necessárias realizadas.
Planejar é simplesmente antecipar as ações com base na observação e interpretação do contexto atual.
3. Execução – O projeto será posto em prática e os aspectos da eficiência e planejamento realizados são colocados à prova, já que as ações deverão ser seguidas à risca.
Nesta etapa, serão realizados o acompanhamento e o controle das atividades, além dos ajustes, quando indispensáveis.
4. Conclusão – É quando se avalia se os objetivos e as metas do projeto foram devidamente alcançados.
É nesta etapa que saberemos se o projeto teve êxito.
Um projeto cultural tem como resultado o desenvolvimento de um produto cultural, aí incluídos os serviços, as ações e os resultados culturais. Curso Captação de Recursos para Projetos Culturais
O leque de produtos culturais que podem ser desenvolvidos é imenso.
Edição de livro, produção de CD, pesquisa para publicação, restauração estrutural de um museu, produção de filmes, organização de workshop, realização de exposição de arte, apresentação de peça teatral e realização de festival de música são alguns dos inúmeros exemplos do que se pode produzir.
Portanto, não existe modelo único de projeto cultural, este dependerá do produto, serviço ou bem a ser produzido, do tamanho e da complexidade, bem como do contexto em que está inserido.
13 Dicas das Principais Fontes de Captação de Recursos
A construção de um projeto cultural é o início da operacionalização de nossa ideia.
Nele, devemos apresentar todas as informações necessárias para a compreensão do que se pretende fazer, de como será feito, quanto custará, a quem se destinará, com quem será e quando acontecerá.
Isso não significa que se trate de um documento de leitura cansativa, subjetiva e com pormenores excessivos e desnecessários.
Muito pelo contrário, um projeto deve ser sucinto, escrito com textos articulados e coerentes.
O Ministério da Cultura (MinC) define projeto cultural como:
“Programas, planos, ações ou conjunto de ações inter-relacionadas para alcançar objetivos específicos, dentro dos limites de um orçamento e tempo delimitados, admitidos pelo MinC após conclusa análise de admissibilidade de proposta cultural e recebimento do número de registro no Pronac” (Inciso II do art. 3º da Instrução Normativa nº 01, de 24 de junho de 2013). Ou seja, o MinC faz distinção entre proposta cultural e projeto cultural. Curso Captação de Recursos para Projetos Culturais
Para a obtenção de benefícios por meio de incentivo fiscal, apresentaremos uma proposta cultural; quando a fase de admissibilidade dessa proposta for concluída e recebido o número de registro no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), a proposta é convertida em projeto cultural.
A lei que trata dos incentivos fiscais em âmbito federal é a conhecida Lei Rouanet (nº 8.313/91).
Ela instituiu o Pronac, Programa Nacional de Apoio à Cultura. O Pronac, por sua vez, foi implementado por meio de três mecanismos, a saber:
Saiba como usar as principais ferramentas do SICONV.
1. Fundo Nacional de Cultura (FNC) – que é o fundo que repassa recursos de forma direta para projetos que foram selecionados por meio de diversos editais, a exemplo dos prêmios oferecidos pela Funarte (Fundação Nacional das Artes), o edital de intercâmbio do Ministério da Cultura, dentre outros;
2. Ficart (Fundo de Investimento Cultural e Artístico) – esse mecanismo foi criado como um fundo de investimento no qual o investidor, a partir do sucesso da produção cultural (venda de ingressos, por exemplo), obteria retorno financeiro.
Mas não nos deteremos nesse mecanismo, porque apesar de instituído pela lei, ele nunca foi utilizado;
3. Mecenato – que é um termo que incentiva projetos culturais através de renúncia fiscal.
Não devemos esquecer, no entanto, que o mecenato prevê as duas possibilidades, mas a participação de pessoas físicas, como patrocinadores é residual.
Então podemos dizer que a Lei Rouanet, por meio do mecenato, autoriza que pessoas físicas e pessoas jurídicas patrocinem o projeto cultural aprovado e tenham o direito de realizar dedução no imposto de renda devido, dentro dos percentuais estipulados pela própria lei.
Embora, seja importante salientar que a participação de pessoas físicas ainda é bastante reduzida.
Ou seja, as pessoas físicas e/ou jurídicas interessadas em patrocinar os projetos se beneficiam com a dedução do imposto a pagar.
Sendo assim, uma vez que é o poder federal quem abre mão de receber, é obrigatório se publicar que o incentivador fiscal é o Ministério da Cultura, pois se trata de verba pública.
Nos treinamentos de captação de recursos para terceiro setor são abordados a importância da captação de recursos para as organizações sem fins lucrativos e o relacionamento entre essas organizações e seus financiadores (doadores e instituições fornecedoras de recursos financeiros).
Uma das preocupações das organizações sem fins lucrativos consiste na captação de recursos, já que em muitas delas não são geradas receitas suficientes para a manutenção de seu funcionamento; dessa forma, buscam-se recursos externos como alternativa para manter a entrada de recursos de forma suficiente e constante.
Com isso, a Squadra Consultoria convida você a conhecer o curso sobre Captação de Recursos e Elaboração de Projetos, o qual apresentará para você como captar recursos e elaborar projetos para mais diversas fontes existentes.